Os Papas da Igreja são por excelência os Príncipes do Cristianismo, e  hoje lembramos um dos Príncipes da Fé que mais se destacou entre os  primeiros Papas: São Calisto I.
Filho de uma humilde família romana, nasceu em 160. Administrador  dos negócios de um comerciante, Calisto passou por grandes dificuldades,  pois algo saiu de errado no trabalho, chegando a ser flagelado e  deportado para a ilha da Sardenha, onde como condenação enfrentou  trabalhos forçados nas minas, juntamente com cristãos condenados por  motivos de fé. 
 Sem dúvida, com a convivência com os cristãos que enfrentavam o  martírio, pois o Cristianismo era considerado religião ilegal, Calisto  decidiu seguir a Jesus. Mais tarde muitos cristãos foram resgatados do  exílio e a comunidade cristã o libertou. 
 O Santo de hoje colaborou com o Papa Vítor e depois como diácono  ajudou o Papa Zeferino em Roma, pois assumiu, com muita sabedoria, a  administração das catacumbas, na Via Ápia, que eram aqueles cemitérios  cristãos, que se encontravam no subsolo por motivos de segurança, e  também serviam para celebrações litúrgicas, além de guardar para a  ressurreição os corpos dos mártires e dos primeiros Papas.
  Com a morte do Papa Zeferino, o Clero e o povo elegeram Calisto  como o sucessor deste, apesar de sua origem escrava. Foi perseguido,  caluniado e morreu mártir, quando acabou condenado ao exílio. Segundo a  tradição mais segura, morreu numa revolta popular contra os cristãos e  foi lançado a um poço.
  Durante os seis anos de pastoreio zeloso e santo, São Calisto I  condenou a doutrina que se posicionava contra a Santíssima Trindade. Até  o seu martírio defendeu a Misericórdia de Deus, que se expressa pela  Igreja, que perdoa os pecados dos que cumprem as condições de  penitência, assim, combatia Calisto os rigoristas que condenavam os  apóstatas adúlteros e homicidas. 
São Calisto I, rogai por nós!
 

 
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