Irmãos, começamos no dia 15 de agosto a quaresma de São Miguel Arcanjo.
Mas quem perdeu a data ainda pode começar! Você tem até domingo para fazer parte deste exército, deste tempo forte de oração! Domingo é dia da Assunção de Nossa Senhora e ainda dá 40 dias para o dia da festa de São Miguel Arcanjo!
Mas quem perdeu a data ainda pode começar! Você tem até domingo para fazer parte deste exército, deste tempo forte de oração! Domingo é dia da Assunção de Nossa Senhora e ainda dá 40 dias para o dia da festa de São Miguel Arcanjo!
Peço a todo o grupo de oração que façamos esta quaresma por todos os doentes de nossa comunidade e pela fidelidade dos servos e do resgate de todos os católicos afastados da Igreja de nosso bairro.
E pelas eleições. Para que Deus ilumine todos os eleitores para que votem em pessoas que possam trabalhar no bem estar do povo nos campos principais de obrigação do governo: A Educação, A Segurança e A Saúde!
E pelas eleições. Para que Deus ilumine todos os eleitores para que votem em pessoas que possam trabalhar no bem estar do povo nos campos principais de obrigação do governo: A Educação, A Segurança e A Saúde!
A quaresma se inicia em 15 de Agosto, próxima quarta-feira, dia da Assunção de Nossa Senhora (que também se celebra no próximo domingo: 19/08); e termina na festa dos Arcanjos, 29 de setembro, festa dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, que este ano, cairá no sábado.
Quem puder (não é obrigatório), Providenciar
um altar para São Miguel com uma imagem ou uma estampa. (Alguns
padres recomendam também colocar a imagem do Padre Pio, e em sua
honra rezar a Ladainha do Preciosíssimo Sangue).
Todos os
dias:
Acender uma vela benta (quem puder - não é obrigatório).
Oferecer uma penitência.
Fazer
o sinal-da-cruz;
Rezar a oração a São Miguel;
Rezar a ladainha
de São Miguel;
Rezar a Ladainha do Preciosíssimo Sangue de Jesus (recomendável - não é obrigatório)
Há também o Rosário de São Miguel (recomendável - não é obrigatório)
Segue abaixo uma coletânea de textos sobre a quaresma para você conhecer profundamente este tempo forte de oração:
«E jejuem os irmãos desde a Festa de Todos os Santos até ao Natal do Senhor. Mas a santa Quaresma que começa na Epifania e se estende por quarenta dias contínuos, a qual o Senhor com o seu santo jejum consagrou (Mt 4,2), os que voluntariamente a jejuam, sejam benditos do Senhor, e os que a não quiserem jejuar, não sejam obrigados; mas jejuem a outra Quaresma até à Ressurreição do Senhor. E não têm os irmãos obrigação de jejuar noutros dias, a não ser à sexta-feira. Mas quando houver manifesta necessidade, não sejam obrigados a jejum corporal» (cap. 4).
Destaco alguns pormenores do texto, dignos de registo:
● a insistência na palavra / realidade “irmãos”;
● as várias Quaresmas na Fraternidade Franciscana;
● o respeito pela liberdade pessoal;
● a abertura de horizontes, para além do “jejum corporal”…
As várias “Quaresmas” de S. Francisco de Assis
São Francisco fala de três Quaresmas. Mas ele ainda viveu e propôs outras. Seis, ao todo:
● a Quaresma da Epifania ou “Santa”, porque vivida e “santificada” pelo Senhor Jesus (7 de Janeiro a 15 de Fevereiro);
● a Quaresma da Ressurreição do Senhor (de Quarta-feira de Cinzas até à Páscoa);
● a Quaresma de São Pedro e São Paulo, como manifestação de amor à santa Igreja (de 20 de Maio a 29 de Junho);
● a Quaresma da Assunção de Nossa Senhora (de 29 de Junho a 15 de Agosto);
● a Quaresma de São Miguel Arcanjo (de 15 de Agosto a 25 de Setembro); e
● a Quaresma do Advento ou da Encarnação (da Festa de Todos os Santos até ao Natal) do Senhor.
Vivência, mais do que penitência
Qual o espírito que animava o Santo de Assis nestes “tempos fortes”?
Não tanto de penitência, mas de vivência do mistério a celebrar:
● do mistério de Cristo, unindo o Cristo da Encarnação
e o Cristo da Paixão.
● do mistério de Maria, “Virgem convertida em Igreja”.
● do mistério dos Anjos e dos Santos, nossos intercessores
e modelos de santidade.
As motivações do Santo
São Boaventura, biógrafo e intérprete espiritual de Francisco, deixou-nos as motivações profundas dessas Quaresmas:
A imagem de Jesus Cristo Crucificado nunca lhe saía do espírito, como o ramalhete de mirra da Esposa dos Cânticos; e na veemência do seu amor extático suspirava por transformar-se inteiramente em Cristo Crucificado.
Também se sentia ligado por indissolúveis laços de amor aos espíritos angélicos, cujo ardor maravilhoso os lança em êxtase diante de Deus e inflama as almas dos eleitos. Por devoção para com eles fazia uma Quaresma de jejum e oração durante os quarenta dias que se seguem à Assunção da Virgem gloriosa. Ao Arcanjo S. Miguel especialmente, por ser ele o encarregado de fazer a apresentação das almas no céu, dedicava uma particular devoção, em virtude do zelo que o devorava em salvar todos os homens” (SÃO BOAVENTURA: Legenda Maior, cap. IX, nº 2 e 3)
Destaquemos o início e o final do texto: Jesus Cristo Crucificado – princípio e motor de toda a vida, oração e acção de Francisco; e salvar todos os homens – suprema aspiração deste missionário apaixonado de Cristo e da Humanidade. Só com estes dois pólos se entende a sua aventura revolucionária. Sem amor a Cristo e a todos os homens e mulheres, não se entende nenhuma das seis Quaresmas vividas por Francisco de Assis! Como tão-pouco se entende a Quaresma que nos é concedida para viver, mais uma vez, como “o tempo favorável” e “o dia de salvação”.
São
Francisco reconhecia a importância de se recorrer a São Miguel
Arcanjo, pelo auxilio que este Arcanjo tem em exercício das almas em
salva-las no último instante da vida e o poder de ir ao purgatório
retira-las de lá.
Esse
era o principal motivo de São Francisco de Assis em fazer a quaresma
de São Miguel Arcanjo:
“Para
honra de Deus, da Bem-aventurada Virgem Maria e de São Miguel,
príncipe dos anjos e das almas, quero fazer aqui uma quaresma”.
São
Francisco, então, subiu ao Monte Alverne no dia 15 de agosto para
fazer a quaresma no silencio, solidão, oração e jejum.
E,
foi durante a Quaresma de São Miguel Arcanjo que São Francisco de
Assis recebeu a graça dos Estigmas de Cristo em seu corpo. Relata
São Francisco que durante a quaresma, estando próximo a festa da
Exaltação da Santa Cruz, quando ele viu descer do alto do céu, um
Serafim de seis asas flamejantes, o qual, num rápido voo, chegou
perto do lugar onde ele estava. O anjo apareceu-lhe não apenas
munido de asas, mas também crucificado, mãos e pés estendidos e
atados a uma cruz. Duas asas elevavam-se por cima de sua cabeça,
duas outras estavam abertas para o voo, às duas últimas cobriam-lhe
o corpo.
Com
esta visão São Francisco mergulhou num profundo êxtase e ele
compreendeu que os sofrimentos da paixão de modo algum podem
atingir um Serafim que é um espírito imortal, mas essa visão lhe
fora concedido para ensinar que não era o martírio do corpo, mas o
amor que incendiava a alma é que deveria transformá-lo,
tornando o semelhante a Jesus Crucificado. Após ter um diálogo com
o Serafim, conversa que nunca foi revelada aos outros,
desapareceu aquela visão, deixando-lhe o coração cheio de amor
e imprimindo-lhe na carne a semelhança externa com Jesus
Crucificado, ou seja, os estigmas de Cristo, que fez como a
marca de um sinete na cera que o calor do fogo fez derreter. Logo
apareceu em suas mãos e pés as marcas dos cravos.
Assim,
o verdadeiro e puro amor de São Francisco de Assis por Jesus
tornou-o a Ele semelhante em seu corpo, através dos estigmas
recebidos e terminada a quaresma, no dia da Festa de São Miguel
Arcanjo, este santo desceu do monte trazendo em seu corpo este
maravilhoso milagre do amor.
Francisco
para não se igualar a Jesus que ficou 40 dias e 40 noites em jejum
total, come ao final destes dias um pedaço de pão e bebe água,
pois se achava indigno de se igualar a Jesus.
Fontes:
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